Para desenvolver o potencial, escolas investem em projetos de leitura e interpretação
por Marcela Giesta
-TELECENTRO COMUNITÁRIO DE MANUEL DUARTE-
A educação ainda é
um desafio no Brasil. Embora pesquisas apontem o desenvolvimento de
escolaridade em nível de ensino fundamental e médio, outros estudos
indicam baixo rendimento linguístico em alunos do ensino superior. O
uso de termos fora da norma culta em redes sociais e o baixo
interesse pela leitura propicia aos jovens esta realidade. Como
antídoto, algumas escolas desenvolvem projetos com objetivo de
atrair o aluno a pratica da leitura, princípio fundamental para o
desenvolvimento da língua portuguesa e da interpretação.
Fator importante para que estes projetos deem certo é o empenho de professores como Cláudia Valéria Alves que, através de projetos nas disciplinas de língua portuguesa, educação artística e inglês, tem tido boa aceitação por parte dos alunos, pais e direção da Escola Municipal de Manuel Duarte, no município de Rio das Flores, e em Porto das Flores (MG), na Escola Estadual Belmiro Braga. “Eu me empolgo mais do que eles. Fico que nem aluna”, conta.
O exemplo mais recente foi o trabalho desenvolvido na disciplina de língua portuguesa com os alunos do terceiro ano do ensino médio noturno, da Escola Belmiro Braga, onde dá aula há dez anos. Através de materiais levados pelos estudantes e apoio da professora, eles confeccionaram placas com erros ortográficos, divulgadas em redes sociais, e solicitavam aos alunos dos demais anos a correção destas placas dentro da norma culta. A atividade deu tão certo que foram convidados a fazer a brincadeira no turno da tarde. E não foram só eles que entraram na brincadeira não: professores, motorista do transporte escolar e demais funcionários também quiseram testar seu potencial linguístico. “Senti-me muito realizada com esse trabalho, que deu muito certo e atingiu seu objetivo maior, que era motivar toda a escola a ler e fazer com que todos se tornassem mais observadores e críticos e prestassem mais atenção na norma culta”, conta a professora.
Fator importante para que estes projetos deem certo é o empenho de professores como Cláudia Valéria Alves que, através de projetos nas disciplinas de língua portuguesa, educação artística e inglês, tem tido boa aceitação por parte dos alunos, pais e direção da Escola Municipal de Manuel Duarte, no município de Rio das Flores, e em Porto das Flores (MG), na Escola Estadual Belmiro Braga. “Eu me empolgo mais do que eles. Fico que nem aluna”, conta.
O exemplo mais recente foi o trabalho desenvolvido na disciplina de língua portuguesa com os alunos do terceiro ano do ensino médio noturno, da Escola Belmiro Braga, onde dá aula há dez anos. Através de materiais levados pelos estudantes e apoio da professora, eles confeccionaram placas com erros ortográficos, divulgadas em redes sociais, e solicitavam aos alunos dos demais anos a correção destas placas dentro da norma culta. A atividade deu tão certo que foram convidados a fazer a brincadeira no turno da tarde. E não foram só eles que entraram na brincadeira não: professores, motorista do transporte escolar e demais funcionários também quiseram testar seu potencial linguístico. “Senti-me muito realizada com esse trabalho, que deu muito certo e atingiu seu objetivo maior, que era motivar toda a escola a ler e fazer com que todos se tornassem mais observadores e críticos e prestassem mais atenção na norma culta”, conta a professora.
Apoio
Valéria já está empenhada em dois novos projetos para a escola de Porto
das Flores. O projeto Centenário Jorge Amado acontecerá em novembro
entre alunos do ensino médio; e o projeto Leitura – Fábulas, Contos e
Crônicas - também está começando a ser desenvolvido entre os alunos do
ensino fundamental e médio. O que favorece o sucesso dos trabalhos de
Valéria é sua disposição e mentalidade atualizada, além do jogo de
cintura para lidar com os adolescentes. “Ah, e eu gosto de usar o livro
didático também”, acrescenta. “Minha realidade é outra: eu tenho uma
escola com poucos alunos”. Apesar da dedicação, o sucesso para os
trabalhos vem do apoio da diretoria, principalmente da supervisora de
projetos, Maria Teresinha de Lucas.
Atualmente a prefeitura de Rio das Flores começou a desenvolver em suas escolas a metodologia de projetos. A Escola de Manuel Duarte oferece uma estrutura tecnológica, com laboratório de informática, onde é possível desenvolver trabalhos em conjunto com as disciplina de educação artística e informática, com grande aceitação por parte dos alunos, como a atual Arte e Tecnologia na Pintura. Desde 2010, com apoio da diretoria e prefeitura, a professora desenvolve projetos entre alunos do ensino fundamental, como o projeto Soletrando em Inglês (Projeto English Language Learners), Autorretrato – Espelho do Artista e Marchinhas de Carnaval.
Atualmente a prefeitura de Rio das Flores começou a desenvolver em suas escolas a metodologia de projetos. A Escola de Manuel Duarte oferece uma estrutura tecnológica, com laboratório de informática, onde é possível desenvolver trabalhos em conjunto com as disciplina de educação artística e informática, com grande aceitação por parte dos alunos, como a atual Arte e Tecnologia na Pintura. Desde 2010, com apoio da diretoria e prefeitura, a professora desenvolve projetos entre alunos do ensino fundamental, como o projeto Soletrando em Inglês (Projeto English Language Learners), Autorretrato – Espelho do Artista e Marchinhas de Carnaval.
Parabéns Claudia Valéria.
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